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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Kako Xavier e a Tamborada - Lançamento do CD Agora somos Nós


O CD O quinto álbum do artista Kako Xavier, intitulado AGORA SOMOS NÓS, valoriza e divulga a presença da etnia negra no sul do Brasil com um olhar mais positivo e menos estigmatizado. É o amadurecimento da pesquisa do artista gaúcho sobre os diferentes tambores do sul do Brasil. Num trabalho todo autoral, da construção artesanal dos tambores até a escolha das canções, o CD vem com uma temática praieira, bem brasileira, recheado de parcerias com compositores que fazem parte da trajetória do artista, entre eles: Beto Bollo, Ivo Ladislau, Luiz Chaves Martins, Vaine Darde, Jader Leal, Marcelo Maresia, Genésio Tocantins, Ivan Therra, Luiz Pires, Richard Serraria, Vanessa Longoni, Mário Duleodato, Leandro Maia, Maria Elvira e o destaque para a canção composta com os alunos da Escola Municipal Francisco Barreto, do Bairro Praia do Laranjal (Eu sou de um lugar legal). 

O CD foi gravado em um formato “ao vivo”, nos estúdios da Casa do Tambor, espaço de arte que é a sede do Projeto Tamborada, em Pelotas/RS. 

O SHOW 

Para o show de lançamento, o artista levará ao palco da Bibliotheca Pública Pelotense, no dia 28 de maio, os integrantes do Projeto Tamborada, artistas de diferentes áreas profissionais não ligados inicialmente ao universo da música. A partir das oficinas de cantos praieiros, danças populares e toques de tambor, ministradas por Kako Xavier, se formou um grupo onde pessoas de diferentes etnias, idades e gêneros se uniram em perfeita sintonia. Integrantes do curso de dança da UFPel fazem parte do projeto cantando, tocando tambores e coreografando as canções do artista. Antes do Show o artista vai oferecer um Coquetel para o público enquanto será exibido um vídeo/resumo do Projeto Tamborada, com imagens das ações, shows e depoimentos de integrantes e personalidades da cena cultural gaúcha.



O PROJETO TAMBORADA 

O Projeto Tamborada foi criado pelo artista Kako Xavier no final de 2009, mas em 2016 se fortaleceu no cenário artístico, quando foi direcionado para os três pilares. Educação, Família e Arte. Contemplado no Edital Pró Cultura FAC RS - Secretaria de Estado da Cultura, o Projeto Kako Xavier e a Tamborada visitou cinco escolas de diferentes cidades do estado do Rio Grande do Sul, propondo “um dia de arte da escola”, uma das ações do Projeto. Foi apresentado diretamente para um público de 2.000 pessoas - entre alunos, seus pais, professores, diretores e representantes das Secretarias de Educação de cada cidade. São José do Norte, Alvorada, Barros Cassal, Mostardas e Piratini vivenciaram a história dos tambores dentro das escolas, o artista destaca dentre essas visitas, a presença do Projeto na Escola Onze de Abril, em Mostardas, quando proporcionou o encontro das Irmandades dos Quiqumbís, de Mostardas, a Tribo Maçambiqueira, de Osório e o Mestre Griô Dilermando Freitas, de Pelotas, com a unidade escolar. Também aprovado no Pró Cultura de Pelotas, ainda em 2017, o Projeto recebeu seis escolas, em quinze encontros, de diferentes bairros para conhecer mais da história da cultura negra no estado e compor canções. 12 tambores praieiros foram construídos de forma artesanal na sede do Projeto, o espaço cultural A Casa do Tambor, que fica na Praia do Laranjal. Saiba mais em: www.projetotamborada.com


O ARTISTA NA ATUALIDADE 

Kako Xavier tem se apresentado com o Projeto Tamborada em diferentes palcos. Se apresenta de voz e violão acompanhado de vários tambores, mostra suas canções autorais no embalo de ritmos brasileiros, destacando os ritmos de maçambique e quiqumbís, perpetuados há 200 anos no litoral norte do RS. Com a missão de valorizar e divulgar a história dos tambores e a presença da etnia negra no Rio Grande do Sul, dentre vários prêmios que já ganhou ao longo dos seus 23 anos de carreira, o artista destaca o Projeto Pixinguinha, contemplado com o álbum “Minha Praia”. Em 2013 e 2014, integrando o Grupo Alabê Ôni, teve a oportunidade de viajar por todos os estados do Brasil com o Projeto Sonora Brasil – SESC Nacional, divulgando em 120 apresentações a história dos tambores gaúchos e destacando sua pesquisa sobre o tambor de maçambique. 

No final de 2017, com o Projeto Tamborada, o artista ficou com o Primeiro Lugar no Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, realizado em São Sepé/RS, cantando “Nós somos a cooperação”, de Jean Kirchoff, só com vozes e tambores. No dia 20 de novembro, antes do show no Mercado Central de Pelotas, foi homenageado recebendo da Câmara dos Vereadores a Medalha Honra ao Mérito “Mestre Batista” como reconhecimento pelo trabalho de valorização do povo negro no sul do Brasil.

SOBRE O EVENTO 

O quê: Lançamento do CD Agora Somos Nós, de Kako Xavier e a Tamborada 
Quando: 28 de maio, segunda-feira | 
Onde: Bibliotheca Pública Pelotense Horário: Coquetel e o Show às 19h | Ingressos: R$ 15,00 ou R$ 20,00 com o CD

INTEGRANTES DO PROJETO 

KAKO XAVIER | VOZ – VIOLÃO, MIGUEL POLIDORI | TAMBOR PRAIEIRO – VOCAL, BEATRIZ GRASSI | TAMBOR PRAIEIRO – VOCAL, JÃO CRUZ | TAMBOR PRAIEIRO – VOCAL, MARIA ELVIRA | TAMBOR PRAIEIRO – VOCAL, ZÉ CARLOS XAVIER | TAMBOR PRAIEIRO – VOCAL, ESTELA POLIDORI | TAMBOR PRAIEIRO, RENATO GRASSI | TAMBOR PRAIEIRO, DÉBORA ALLEMAND | TAMBOR PRAIEIRO, MAURICIO POLIDORI | TAMBOR DE SOPAPO, CRISTINA GONÇALVES | TAMBOR DE SOPAPO, ROGÉRIO GUTIERREZ | TAMBOR DE SOPAPO, ZÉ TABAJARA | TAMBOR DE SOPAPO, MARCELO VALENTE | PANDEIRO, RENAN BRIÃO | PANDEIRO - TRIÂNGULO, ANA LIMA | MARACAXETA, ADEMIR BELCHIOR | MARACAXETA – AGOGÔ, SANDRA GRASSI | AGÊ – VOCAL, CAROL PORTELA | AGÊ, LIDIANE RODRIGUES | AGÊ. 

CONVIDADOS 

Jão Cruz, Sabrina Manzke, Maria Falkemback, Dona Sirley, Guillermo Ceballos, Carol Portela, Renan Brião, Josiane Franken, Lidiane Rodrigues, Débora Allemand, Zé do Cavaco, Maria Elvira e grupo (Sandra Grassi, Ana Lima, Jaque Signorini, Cristina Costa, Claúdia Medina e Lidiane Pinheiro)

EQUIPE DO PROJETO 

Direção Musical | Kako Xavier - Direção Artística | Beliza Gonzales e Kako Xavier - Assessoria de Imprensa | Tribom Produtora - Redes Sociais | Beatriz Grassi - Identidade Visual | Estela Polidori - Imagens | Fernanda Tomiello e Álvaro Aguiar - Criação Site | Tribom Produtora - Produção Executiva | Tribom Produtora - Assistente de Produção | Graça Nogueira e Karen Rodri - Fotografia | Marcel Ávila - Realização | Tribom Produtora - Coordenação Geral | Kako Xavier 

EQUIPE DE APOIO 

Karen Rodrigues, Mário Canever, Fernando Delavy e Flávio Leão. 

PARCEIROS 

Bibliotheca Pública Pelotense, Cia dos Técnicos, A Casa do Tambor, Projeto Kanimambo, Bloco Tamborada e Armazém Colonial.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Concurso de Escrita com Fotografia

LAB/JUNIPAMPA REALIZA PRIMEIRO CONCURSO DE ESCRITA COM FOTOGRAFIA! E TAMBÉM OFICINA GRATUITA!


As inscrições para o concurso começam em 05 de maio, dia em que também acontece o primeiro módulo da oficina.


O JORNAL UNIVERSITÁRIO DO PAMPA (JUNIPAMPA) é um espaço para expressão informativa, crítica e artística. É um jornal digital criado por acadêmicos, docentes e técnicos da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Campus Bagé, a fim de difundir informações e discussões de interesse acadêmico e comunitário, além de motivar a produção de textos autorais. Foi concebido como um “jornal laboratório”, em 2012, pelo Laboratório de Leitura e Produção Textual (LAB).

Atualmente, a equipe se configura em  uma rede de colaboradores, entre os quais estudantes, técnicos e professores universitários, gestores educacionais e professores de escolas, jornalistas, agentes culturais e comunitários e escritores. O jornal se caracteriza pela escrita colaborativa e experimental, na perspectiva dos multiletramentos e do jornalismo cidadão e literário. Por este motivo, propõe-se uma nova cultura de escrita, em que a imagem seja valorizada como recurso de expressão tão importante quanto a palavra.

No I Concurso do Jornal Universitário do Pampa, o tema “Cidade, rua, gente: a escrita enquanto expressão fotográfica” visa mobilizar os olhares da comunidade para elementos simples que compõem o nosso cotidiano e que podem ser objeto de representação de reflexões sobre a vida no gênero crônica e na fotografia. Assim, trata-se de um concurso de escrita de crônicas com fotografia. 

Veja aqui no site do JUNIPAMPA o regulamento completo.

Na oficina que compartilha o mesmo tema do concurso, e que ocorre nos dias 05 e 12 de maio, os participantes terão a oportunidade de refletir sobre os processos de escrever e fotografar, e também de colocar a mão na massa e fazer suas próprias experimentações!  Mas a participação na oficina NÃO É REQUISITO para participação no concurso. Participe da oficina ou do concurso, mas se quiser pode participar dos dois também!
INSCRIÇÕES NA OFICINA ATÉ 02 DE MAIO. Basta enviar o nome completo para o e-mail: labunipampa@gmail.com, que você receberá um e-mail solicitando informações para confirmar sua inscrição. Mas só se inscreva se realmente for participar, assim você não ocupa a vaga de outras pessoas. As vagas são limitadas! A oficina é gratuita e com certificação! ;)
INSCRIÇÕES NO CONCURSO DE 05 DE MAIO A 05 DE JUNHO, conforme orientações no regulamento! (Participação a partir de 14 anos. Ajude a divulgar com quem gosta de escrever e fotografar! A escrita pode ser em português, inglês ou espanhol!)
Quer saber mais? Escreva para: labunipampa@gmail.com 
Site do JUNIPAMPA: junipampa.info

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Noticias do Brasil

Por Marino Boeira do Sul21

1)E o Moro tinha razão. O Lula não é só dono do triplex, mas também do Taj Mahal, na Índia (os BRICs era só uma fachada para seus negócios), Versailles, na França (apenas uma parte, é lógico),o Quirinal, em Roma (uma triangulação com a OAS e o Papa), o Queluz, em Portugal (ele tem uso fruto com a Dilma e um português que para se disfarçar usa o cognome de Manuel Joaquim) e dizem que tem um apartamento em nome de um laranja no Kremlin, com vaga na garagem, que ganhou do Putin, embora nesse caso sejam apenas indícios. A informação de que teria comprado o Palácio do Catete, no Rio, com dinheiro desviado de um posto de combustível, não foi confirmada, embora a Globo insista que seja verdade.




2)Eleições sem Lula é fraude! Voto nele e se ele não puder ser candidato, voto em quem ele indicar. Só não sou PT. Nunca fui, porque o PT, como foi também o PDT do Brizola e até mesmo o PMDB em alguns momentos, são partidos que querem aprimorar o capitalismo, tornando-o menos selvagem, enquanto eu quero destruí-lo.


3)Como ateu, penso que as pessoas podem escolher a religião que quiserem para se consolarem das dificuldades que a vida apresenta para todos e apostarem numa solução mágica para continuarem depois da morte. O que me parece constrangedor é ver uma das mais altas funções do Estado, a de Presidente da Assembléia, ser confiada a uma pessoa que diz incorporar um médico alemão, que ninguém conhece e fazer operações com uma faca de cozinha, prometendo cura até o câncer, explorando a crendice popular para se eleger deputado. Marlon Santos, que já foi do PFL e hoje é do PDT, foi o terceiro mais votado na Assembléia e tem sua base eleitoral em Cachoeira do Sul, onde pratica a sua medicina”, pelo qual já foi preso e condenado em 1998. Em outubro, pretende concorrer a deputado federal, certamente para piorar ainda mais o nível cultural da nossa representação em Brasília.



4) Cem mil pessoas na Procissão dos Navegantes,em Porto Alegre, inclusive o Júnior. Isso me deixa com poucas esperanças de que um dia o Brasil possa ser um grande país.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Zebeto Correia e Martim César vencem Festival na Bahia




A canção "Brasil dos Invisíveis", dos compositores Zebeto Correia (musica) e Martim César (letra), e interpretada por Fabiana Santiago, foi a vencedora do Festival Edésio Santos da Canção 2017, que teve a final realizada no último sábado (2), em Juazeiro, norte da Bahia.

No total, 24 canções inéditas foram apresentadas no evento deste ano, sendo que 12 chegaram à final. A edição 2017 do festival homenageia os 80 anos do juazeirense Luiz Galvão, poeta, compositor e integrante dos Novos Baianos. O troféu do vencedor do concurso levou o nome do artista.

A música "Cada Um", de Manuca Almeida e Alexandre Leão, ficou com o segundo lugar, e Andressa Santos, que emprestou a voz à canção, levou o prêmio de melhor intérprete. "Quintal", de Moésio Belfort, Carlos Hiury e Eneida Trindade, ficou com o terceiro lugar.

Já o prêmio de melhor música local ficou para "Perfume do Passado", de João Gilberto e Mariano Carvalho, interpretada por Dom Pilé; enquanto o júri popular escolheu a música "Juazeiranidade", de Fatel.

BRASIL DOS INVISÍVEIS  


Há um caminho estreito que se perde no horizonte
Por onde passam tantos que se vão país a dentro
Entre campos e cerrados, por banhados, selvas, montes
E eu também cruzo por eles no olhar dos sentimentos

Vou deixando atrás aldeias, com seus pátios, suas quintas
Em sertões muito distantes dessa pressa das cidades
Onde mesmo o próprio tempo tem mais tempo para a vida
E parece andar tão lento que nem se vê sua passagem

Há um caboclo que se estira numa rede em Altamira
Há um caipira que proseia numa venda em Cambuquira
Há um mambira que não sabe como é que a Terra gira
E um mambembe que encena em plena praça uma mentira

Há um povo de verdade... e que nas telas não se vê!
E que luta dia-a-dia... igual a mim e a você
Uma gente que resiste e que no futuro ainda crê
O Brasil dos invisíveis... o que não passa na Tevê.

Há vilarejos nos fundões com suas ruas empoeiradas
E povoados ribeirinhos com suas barcaças coloridas
De casas velhas resistindo com paredes descascadas
De ranchos toscos, palafitas, abrigando tantas vidas

Continente dos que vivem mais além dos refletores
Nas batalhas invisíveis de mil carências rotineiras
Homens simples resistindo, vida a fora... lutadores
Que jamais negam a mão para uma ajuda verdadeira!



No vídeo acima, entrevista com Fabiana Santiago que interpretou a música vencedora

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Sessão de autógrafos: Lau Siqueira lança nova coletânea de poemas em Jaguarão

Lançamento acontece neste sábado, no Círculo Operário de Jaguarão

A  passagem do tempo, a incompletude humana, a memória, a sensualidade, o fazer poético e as contradições da vida contemporânea. Estes são alguns dos temas aos quais Lau Siqueira se dedica em sua nova coletânea de poemas, intitulada “a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das coisas” (Casa Verde/Série Cidade Poema, 2017). O autor, natural de Jaguarão (RS) e residente na Paraíba desde 1985, retorna a sua cidade natal e autografa no dia 16 de dezembro, sábado, às 21h, no Círculo Operário de Jaguarão (Rua Mal. Deodoro, 377 - Jaguarão/RS). A obra estará à venda no local por R$ 32,00 (R$ 30,00 para pagamentos em dinheiro).


Com uma visão delicada sobre as “inutilidades necessárias”, o autor constrói uma poética firme, calorosa e úmida que passeia por silêncios e brevidades. O poeta desenha sobre o corpo (seios, salivas, bocas, braços, ombros) as possibilidades infinitas de sua poesia. Autor experiente, Lau Siqueira defende que “mais um livro de poemas, neste momento, significa investir na perenidade das incertezas”, conforme escreve na dedicatória da obra. Este é seu terceiro livro de poemas pela editora porto-alegrense.
Sobre o autor
Lau Siqueira nasceu em 1957, em Jaguarão (RS), e reside há trinta anos em João Pessoa (PB). Seu primeiro livro foi “O comício das veias” (1993), seguido por “O guardador de sorrisos” (1998), “Sem meias palavras” (2002), “Texto sentido” (2007). “Poesia sem pele” (2011) marca o início da parceria com a editora porto-alegrense Casa Verde, que prossegue com “Livro arbítrio” (2015) e este “a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das coisas”. Participou de antologias como “Na virada do século – poesia de invenção no Brasil” (2002, organização de Frederico Barbosa e Cláudio Daniel), “Moradas de Orfeu” (2011, organização de Marco Vasquez), “Bicho de siete cabezas” (2013, Argentina, organização de Martin Palacio Gamboa), “A arqueologia da palavra e a anatomia da língua” (2012, Moçambique, organização de Amosse Mucavele) e “Poemas que escolhi para crianças” (2013, organização de Ruth Rocha). Atualmente, é Secretário de Estado da Cultura da Paraíba.
Serviço
Sessão de autógrafos de  “a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das coisas”, de Lau Siqueira
Quando: 16 de dezembro, sábado, às 21h
Onde: Círculo Operário de Jaguarão (Rua Mal. Deodoro, 377 - Jaguarão/RS)

Saiba mais!
“a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das coisas”
Autor: Lau Siqueira
Gênero: Poesia
Páginas: 88 p.
Formato: 12cm X 18cm
ISBN: 978-85-9906-33-30
Projeto gráfico: Roberto Schmitt-Prym
Desenho da capa: Bianca Santini, grafite sobre papel, 40x59 cm, 2015
Revisão: Press Revisão
Coordenação editorial: Laís Chaffe
Editora: Casa Verde
Preço de capa: R$ 32,00
Pré-venda pelo e-mail casaverde@casaverde.art.br

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Jaguarão recebe a I Mostra de Cultura Popular Afro-Gaúcha


Contemplado com o Edital Pró-cultura FAC Regional e com financiamento da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, a mostra irá homenagear as manifestações da cultura negra e das tradições populares, com atividades gratuitas de dança, música,  artes visuais, audiovisual, literatura, culinária, moda, costumes e saberes

Entre os dias 14 e 17 de setembro, Jaguarão irá receber a I Mostra de Cultura Popular Afro-Gaúcha, que realizará uma intensa programação cultural gratuita e aberta ao público, com o objetivo de resgatar a ancestralidade e valorizar a identidade e cultura negra no Rio Grande do Sul.

Serão diversas atividades artísticas e formativas, como espetáculos de dança e músicaexposições e intervenções de artes visuais, exibição de produções audiovisuais e realização de oficinas de moda, costumes, gastronomia e debates sobre tradições e saberes. A programação ocorrerá em escolas públicas municipaisQuilombo MadeiraBiblioteca PúblicaTheatro EsperançaClube Negro 24 de Agosto e Antigo Centro de Economia Informal.

O projeto com realização da Imago Produtora, Instituto Sócio Cultural Afro-Sul Odomode e Patuá Comunicação Solidária foi contemplado com o Edital Pró-cultura FAC Regional, com financiamento da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Em Jaguarão, o projeto conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Jaguarão e  Hotel Artisan.

A Mostra será ponto de encontro das expressões da cultura negra gaúcha, lançado um olhar sobre parte da imensa produção cultural do negro no Rio Grande do Sul. “Queremos referenciar, estimular e divulgar a produção material e imaterial da cultura popular afro-gaúcha, bem como apoiar o seu desenvolvimento, fomentando o incremento e o fortalecimento do ensino e da pesquisa na área da cultura popular”, explica a coordenadora da mostra Luana Gonzalez Khodjaoghlanian, da Imago Produtora, uma dos realizadoras do evento. O evento reunirá alunos da rede municipal, comunidade quilombola e demais interessados.

A programação envolve 18 grupos, artistas, pesquisadores e produtos culturais vindos de quatro municípios gaúchos. São eles: Afro-sul Odomodê; Alabê Oni; “Braziliano”; Carlos Alberto de Oliveira “Carlão”(in memoriam); Contramestre Guto e Africanamente Escola de Capoeira Angola; Eduardo Tamborero; Eduardo Tavares; Iosvaldyr Carvalho Bittencourt Junior; Luís Flávio “Trampo”; Maracatu Truvão; Maria Iara Deodoro; Marietti Fialho; Marina Rodrigues; Merli Leal Silva; Paulo Romeu Deodoro; Raquel da Silva; Richard Serraria; Restinga Crew; e Três Marias. 

Além de Jaguarão a Mostra também será realizada em Pelotas, entre os dias 16 e 19 de novembro. As duas cidades foram escolhidas em função de sua importância histórica para a resistência da comunidade negra.


I MOSTRA DE CULTURA POPULAR AFRO-GAÚCHA
PROGRAMAÇÃO - JAGUARÃO

///QUINTA-FEIRA (14/9)\\\


9h: Abertura da exposição de artes visuais
Local: Sagão do Theatro Esperança
Obras de Carlos Alberto de Oliveira “Carlão” e Raquel da Silva (Novo Hamburgo)
*Aberta a visitação pública até o dia 17/9, nos horários de funcionamento do Theatro Esperança.

9h: Oficina de Bonecas Abayomi
Com Mara Lenise Chagas da Silva (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Marcílio Dias

9h: Oficina de Percussão
Com Paulo Romeu Deodoro (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Ceni Soares Dias

9h: Oficina de Turbantes
Com Marina Rodrigues (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Dr. Fernando Corrêa Ribas

9h: Oficina Educomunicação Popular
Com Dora Bragança Castagnino (Porto Alegre) e Merli Leal Silva (São Borja)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Antonio de Sampaio


14h: Saberes Itinerantes no Qulombo Madeira
Oficina de Comunicação Popular, Roda de Conversas e Percussão: Ancestralidade, reconhecimento e transmissão de saberes; obras de Raquel da Silva.
Com Maria Iara Deodoro e Paulo Romeu Deodoro, Merli Leal Silva e Dora Bragança Castagnino
Público: Moradores do Quilombo Madeira
Local: Quilombo Madeira

19h30: Mostra Audiovisual Comentada
Exibição dos documentários Melanina e Memórias Expostas e debate com mediação da Educadora Merli Leal Silva e do cineasta Alexandre Derlam dos Santos.
Público: aberto á comunidade
Local: Biblioteca Pública de Jaguarão

///SEXTA-FEIRA (15/9)\\\
9h: Oficina de Bonecas Abayomi
Com Mara Lenise Chagas da Silva (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Marcílio Dias

9h: Oficina de Percussão
Com Paulo Romeu Deodoro (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Ceni Soares Dias

9h: Oficina de Turbantes
Com Marina Rodrigues (Porto Alegre)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Dr. Fernando Corrêa Ribas

9h: Oficina Educomunicação Popular
Com Dora Bragança Castagnino (Porto Alegre) e Merli Leal Silva (São Borja)
Público: alunos da Rede Municial de Ensino
Local: EMEF Antonio de Sampaio

15h: Sarau Literário
Com Richard Serraria (Porto Alegre)
Público: Aberto à comunidade
Local: Biblioteca Pública de Jaguarão

17h: Sarauzinho para Crianças / Histórias de Orixás
Com Merli Leal Silva
Público: Aberto à comunidade
Local: Biblioteca Pública de Jaguarão

19h: Apresentações Musicais Alabê Oni e Três Marias (Porto Alegre)
Público: Aberto à comunidade
Local: Theatro Esperança

///SÁBADO (16/9)\\\

9h: Palestra sobre Ações Afirmativas
Com Merli Silva
Público: Professores da rede Pública de Ensino e demais interessados
Local: Auditório da Biblioteca Pública de Jaguarão

10h: Abertura da Exposição fotográfica de Eduardo Tavares “Invisível Gaúcho Negro”
Com Eduardo Tavares (Porto Alegre)
*Aberta a visitação pública até o dia 17/9, nos horários de funcionamento do Theatro Esperança.
Local: Saguão do Theatro Esperança

10h: Palestra e Almoço Culinária Afro-Brasileira
Com Maria Iara Deodoro (Porto Alegre)
Público: vagas limitadas, mediante a retirada prévia de senhas no local, a partir do dia 15/9
Local: Clube Social Negro 24 de Agosto

14h: Palestra Turbante, Cabelo e Maquiagem
Com Marina Rodrigues (Porto Alegre)
Público: aberto à comunidade
Local: Clube Social Negro 24 de Agosto

15h30: Desfile Moda Afro – AfroSul Odomodê
Local: Clube Social Negro 24 de Agosto

17h: Debate “A Cultura, as manifestações e a produção cultural do negro no RS – Contexto Histórico e Atualidade”
Com Iosvaldyr Carvalho Bittencourt Junior, Merli Leal Silva, Eduardo Tavares e Giane Vargas Escobar.
Público: aberto à comunidade
Local: Clube Social Negro 24 de Agosto

17h: Workshop de Danças de Rua
Com Restinga Crew
Público: aberto à comunidade
Local: Theatro esperança

18h30: Apresentações de danças de rua
Com Restinga Crew
Público: aberto à comunidade
Local: Theatro esperança

20h: Apresentação Musical: Margaretti Fialho e Companhia Luxuosa
Público: aberto à comunidade
Local: Theatro esperança

///DOMINGO (17/9)\\\
Das 9h às 16h: Intervenção artística com grafitti
Contribuição permanente da Mostra para Jaguarão com Braziliano (Santa Maria) e Trampo (Porto Alegre)
Público: Aberto à comunidade
Local: Antigo Centro de Economia Informal
10h: Aulão de danças Afro-brasileiras
Público: Aberto à comunidade
Local: Antigo Centro de Economia Informal

10h: Oficina de Percussão
Com Paulo Romeu Deodoro
Público: Aberto à comunidade. Os interessados podem levar seus próprios instrumentos para participar
Local: Antigo Centro de Economia Informal

11h: Roda de Capoeira Angola e Samba de Roda
Com Contra Mestre Guto – Ponto de Cultura Africanamente (Porto Alegre)
Público: Aberto à comunidade.
Local: Antigo Centro de Economia Informal

14h30: Apresentação de Dança – Maracatu Truvão
Público: Aberto à comunidade.
Local: Antigo Centro de Economia Informal

16h: Encerramento da intervenção artística com graffiti
Contribuição permanente da Mostra para Jaguarão com Braziliano (Santa Maria) e Trampo (Porto Alegre)
Público: Aberto à comunidade
Local: Antigo Centro de Economia Informal

18h: Espetáculo Cênico: “O Feminino Sagrado – um olhar descendente da mitologia africana”
Com Instituto Social AfroSul Odomodê
Local: Theatro Esperança
*Após o espetáculo, o público sairá em cortejo pelas ruas da cidade


sábado, 17 de junho de 2017

Diálogos pela Democracia no Clube 24 de Agosto


O projeto Diálogos pela Democracia nasce da necessidade de mobilizar, debater e fortalecer uma rede de resistência frente à onda fascista e antidemocrática que tem tomado conta do Brasil e também da América Latina. Este Movimento conta com a participação del 'Frente Amplio"  do Uruguai, a fim de manter os laços com o país hermano.

Serão três encontros promovidos por movimentos sociais e partidos políticos, contando com convidados ilustres. Os três eixos centrais serão o Golpe no Brasil e seu impacto na América Latina, Direitos Humanos e Os rumos da esquerda.

O primeiro acontece no dia 30 de junho, às 19h, no Ponto de Cultura Clube 24 de Agosto, com a presença do cientista político Renato Della Vechia, da professora e militante dos Direitos Humanos Lilian Celiberti, e da socióloga, militante do Movimento de Luta pela Moradia e integrante da Frente Brasil Popular, Suelen Aires Gonçalves.

Junto ao debate também haverá a participação de poetas e militantes da cultura, do coletivo Mandinga, que realizarão o Sarau #PoesiaPelaDemocracia.


O evento acontece no dia da segunda greve geral no Brasil, protagonizada por diversos movimentos sociais que lutam pela deposição do presidente ilegítimo Michel Temer, as Diretas Já e a não aprovação das (anti) Reformas da Previdência e Trabalhista.